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Mídia e o resgate da história política

A mídia veicula o presente que a história resgata. E como uma das maiores forças constituintes da sociedade, a política tem a necessidade de ser a todo instante rememorada, a fim de que os erros e acertos possam juntos construir uma sociedade justa e garantidora da boa vida.

Encarada como convenção ou advinda da natureza humana, a política faz parte da realidade de todos, um vez que é comum à vida em comunidade o surgimento de problemas e conflitos, decorrentes das disputas e lutas de classes por poder. É para justamente organizar, administrar e solucionar os problemas que a política serve, fazendo parte, portanto, do nosso cotidiano seja lá em qualquer esfera (micro ou macrossocial).

O interessante é que muitos insistem em se autoclamar apolíticos. O prefixo “a” pressupõe negação, rejeição. O “não político” é então incoerente à natureza humana de ser social gregário. O que percebemos é um fenômeno generalizado de despolitizados, seres que não se interessam pela prática profissional da política e não defendem discursivamente nenhuma causa ou luta de classes quaisquer.

Fruto do desinteresse e desmemoriação das massas por política, nascem e se oportunam aqueles que gostam da coisa. E inspirados por uma mídia homogeneizadora e homogeneizada, tomam conta dos meios e constroem uma realidade social a seu gosto, independente das necessidades coletivas.

A mídia como instituição “alheia e independente” das demais, formadora do imaginário do conjunto social como as outras, tem papel definitivo na construção do sujeito social político historicizado. É dela a função de manter frescas nas mentes das massas as tradições e heranças políticas de seu povo.

A atualidade só é compreendida e apreendida com a força moral do passado, e para que grandes erros da nossa história (ditaduras, guerras, tiranias, demagogias, plutocracias) não se repitam. Precisamos preservar a nossa memória histórico-política, através da mídia, a curto prazo, como também através da educação formal que respeite e reflita sobre sua própria sociedade e não doutrine apenas como fazem a mídia comum e seus discípulos.

Morrendo de saudade de escrever, mas sem tempo para sentar e produzir 😦 #Fériassualinda pode chegar já!

A PEC 241 e o que eu acho disso

A principal pauta em discussão entre os bares e gabinetes pelo Brasil é a PEC 241. Esta Proposta de Emenda Constitucional abalou o país. De um lado, o presidente Michel Temer, seus parlamentares e uma massa desinformada e alienada defendendo a medida que define um teto de gastos para por um freio no rombo das contas públicas federais. De outro, a nova oposição partidária, liderada pelo PT, pelo PSOL e pelo PCdoB, especialistas da área social e econômica somados às classes sociais mais agredidas pela proposta; afirmando a PEC como uma ameaça aos setores primários de saúde e educação, e assim um retrocesso para o país.

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Comunicação, Cultura e Arte

As ciências humanas pretendem desvendar as complexidades da sociedade, do aparelho psíquico e de suas criações, tendo o ser humano como seu objeto de estudo e foco. Fazendo parte desta área de conhecimento formal, a Comunicação Social busca entender as relações comunicacionais de emissão-recepção de mensagens entre o complexo social e o indivíduo, enquanto ser gregário e social; através de estudos que aplicam conceitos de áreas como Sociologia, Filosofia, Psicologia, História, Economia, Relações Públicas, Linguística, Semiótica, Ciências Políticas, Antropologia e afins.

Assim sendo, a área de comunicação compreende todos os produtos advindos da existência e experiência social dos sujeitos, uma vez estes resultados de processos graduais de socialização, os quais internalizam e integram o individuo dentro dos padrões-valores culturais de sua sociedade base. Sinalizando a natureza humana como ligada intrinsicamente as relações sociais, Marilena Chuí propõe a Cultura como uma segunda natureza, que “se acrescenta à primeira por meio da educação e dos costumes, tornando-se uma natureza adquirida, que melhora, aperfeiçoa e desenvolve a natureza inata de cada um”.

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Carta de um futuro póstumo

Esta biografia terá um quê Machadiano e se inspirará em Braz Cubas.

Se eu voltasse à vida agora, de onde escolheria recomeçá-la?

Voltaria ao outubro de 1999 do meu nascimento, ou para o dia em que passei na Universidade Federal? Para o dia em que ganhei minha primeira bicicleta ou para o meu primeiro beijo? Escolheria reviver bons momentos ou evitar as más lembranças?

Quando jovem, lá pelos meus 17 anos, havia programado a vida: terminar a faculdade de jornalismo, sair de casa com 21 anos, morar com amigas, ter meu próprio carro, arranjar um emprego, viajar para Las Vagas, conhecer o Paris, e passar as férias em uma praia tranquila, ir em várias baladas pelo mundo,  encontrar um marido, ter 3 filhos, fazer uma especialização, casar meus filhos, comprar uma casa no interior, ter uma biblioteca em casa, criar cavalos. Nada necessariamente nessa ordem, mas respeitando toda uma cronologia já planejada.

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Abrindo as portas à Fotec.

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Foto: Tázio Silvestre

Emanoel Barreto já me dizia “É preciso ter consciência de quando vivemos um grande momento”. A CIENTEC 2016 foi um grande momento. As oportunidades batem a todo momento na nossa porta. A sabedoria vem quando criamos responsabilidade e consciência de quando é melhor abrir ou simplesmente fingir que não está em casa.

Já passei por momentos de privação e de glória, e sabendo aproveitar as oportunidades, os últimos dois anos têm sido de grandes momentos. A última semana, em especial, foi memorável.

Participei de dois projetos ao mesmo tempo, porém fugindo da obviedade Jamboo-Fotec, participei da duologia Fotec-Quer Saber?. Dividindo os três turnos do dia entre meu compromisso fixo da bolsa com a Professora Laudelina, e os estandes da Fotec e do Quer Saber?, vivi uma semana cheia de altos (com pouquíssimas baixas).

Sair de manhã de casa e só voltar a noite cansa, mas compensa. Vivi a experiência Cientec por completo: participando da montagem dos estandes e só saindo de lá na vassoura no último dia. E nesse período de três dias, editei mais vídeos do que o ano inteiro.

Participar da Fotec foi uma meta concluída. Continuar participando é outra que acabei de postular.

Ignorando o fato que me inscrevi para participar da Pauta e Produção e ter terminado na Edição, eu amei a experiência.

Como um exercício eterno de autoconhecimento, identifiquei em mim a inclinação natural à produção. Notei isso quando saí do estande para perguntar algo sobre a retranca que me deram e voltei de lá instruindo um repórter sobre o que perguntar ao seu em breve entrevistado. Ter participado em um setor diverso ao qual havia me voluntariado me fez perceber que a zona de conforto nem sempre te proporciona tanto aprendizado quanto uma zona de instabilidade.

Não sou a melhor editora do mundo (apesar de gargalhar com Ítalo e seu bordão “a melhor editora que você respeita”). Mas a experiência me mostrou o meu potencial em outras áreas, isso claro com suporte da equipe tão maravilhosa que me deu apoio e comida esses três dias.

Uma oportunidade bateu. Eu atendi. Era a FOTEC em minha porta. Dei espaço, e ela entrou no meu coração.

Só tenho a agradecer.

À melhor equipe que você respeita,

Thayane.

 

 

Status (sexta, 10h36): Estudando teoria literária para poder fundamentar melhor as resenhas e minhas formas de leitura. Estou um tanto surpresa com a quantidade de conteúdo disponível sobre o assunto, o que prova que hoje em dia só não descobre o mundo aquele que não tem interesse. A internet está aí revolucionando o ensino com rápido compartilhamento de dados e todo mundo aí: sentado, reclamando que não tem nada o que fazer e que a vida não é interessante. Para aqueles que querem, a vida pode ser incrível.

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Esse é João Batista Machado. Mais de 40 anos de profissão dedicados ao jornalismo norte-rio-grandense. Junto a outro mestre meu, Emanoel Barreto, tive o privilégio de poder conhecer um pouco mais da história do jornalismo do RN de quem viveu e fez ela acontecer. Logo mais, aqui no meu blog, você poderá acompanhar o resultado desse encontro.

Sem título-1

Dia 13 de Julho, Dia mundial do Rock. Estranhamente, é uma data comemorativa apenas no Brasil, mas quem liga. Adoro música, e o rock é pra mim um dos mais diferentes e simbólicos. Funkeiro pode até dizer que o Rock’n Roll é ruim, mas é um dos estilos musicais com bandas de maior sucesso no mundo; e não é a toa. Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, Muse, Oasis, Arctic Monkeys, The Killers e outros. É bom, cara. Todo mundo curte um rock de vez em quando (não me venha dizer que não. Deus tá vendo, viu?). Não vamos esquecer das bandas nacionais também. É rock porra!

 

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